Quando eu for embora.
Eu brindo aos velhos amigos.
Pelas grandes batalhas por tão poucas conquistas.
Aos amores destruídos.
Aos jardins sem lírios.
Eu brindo a heresia, dos murros destruídos pelos homens bombas.
A angustia, pesadelos, que perturbam o sono de Deus.
Eu brindo a ilusão, de quem foi embora pra nunca mais voltar.
Que por medo ou por engano não ouviu seu coração.
Eu brindo a paixão, que move as montanhas e nos faz voar.
Pra alcançar os céus e beijar os lábios de Deus.
Eu brindo a loucura, dos que seguem em frente mesmo estando sozinhos.
Nadando contra a corrente, eu sou cem Por cento eu.
Eu brindo a solidão dos que estão cansados de tantos desencontros.
Pros que faltam coragem, o melhor e dizer não.
Quando eu for embora, quando chegar minha hora,não me ascendam velas quero só uma canção.
Quando eu for embora, quando chegar minha hora não me tragam flores, quero só uma canção.
Markos CÂMARA.
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