quinta-feira, 11 de março de 2010

Depois da chuva II


Quando tudo estava estranho.
Meus medos devorando os sonhos.
A lucidez embriagada, não sobra espaço pra mais nada.
Correndo no temporal.
Vi o deserto invadir o meu quintal.


Resolvi voltar pra te dizer, o que eu vi depois da chuva.
Resolvi voltar pra te dizer, o que eu vi depois da chuva.

Eu desliguei os aparelhos.
E apaguei todas as luzes.
E senti a solidão do silencio.
Trancado em meu mundo escuro.


Quando senti sua presença.
Segui o som da sua voz.
E abri portas e janelas...
Criei espaço pra você.

Resolvi voltar pra te dizer, o que eu vi depois da chuva.

MARKOS CÂMARA

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