domingo, 18 de dezembro de 2011

Telhados...

Da janela do meu quarto, eu contemplo os telhados do quarteirão Tocantins.Quantos gemidos sufocados em lençóis de algodão.
Quanta lagrima confundida, com a água morna do chuveiro.flutuam em bolhas de sabão.
Da janela do meu quarto, eu assisto aos telhados, quase todos de barro.
Com visão de raio xis vasculho todos os espaços.
Telas que brilham diante de olhos opacos, sorrisos raros estranhos afagos.
A solidão travestida em enfado e cansaço.
Sob um desses telhados, eu também pereço e assombro a mim mesmo.
Com a certeza ilusória de que cada dia é um recomeço.
Pensamentos complexos, frases sem sentido.
Transformam os anjos, em vampiros famintos.

2 comentários:

  1. Perfect Markinhos...
    Amei ler este poema e lembrar ao passado,de pensamentos que ficaram na memoria,que sentimentos sufocados,faz com que rolem lágrimas q te confundem com água morna do chuveiro e tornar visivel a saudade de alguém ou algum lugar inesquesível!!!
    Parabéns...continue nós encantado cm os seus poemas.

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  2. A certeza ilusória de que cada dia é um recomeço.Bela frase de palhaço sério.

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